LUGAR DEPOIS DA MORTE
Muitas vezes perguntas, na Terra, para onde seguirás, quando a morte
venha a surgir...
Anseias, decerto, a ilha do repouso ou o lar da união com aqueles que
mais amas...
Sonhas o acesso à felicidade, à maneira da criança que suspira pelo colo
materno...
Isso, porém, é fácil de conhecer.
Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da
carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações:
Nos compromissos no plano familiar;
Nas responsabilidades da vida pública;
No campo dos negócios maternais;
Na luta pelo próprio sustento...
O dever, no entanto, é impositivo da educação que nos obriga a parecer o
que ainda não somos, para sermos, em liberdade, aquilo que realmente devemos
ser.
Não olvides, assim, enobrecer e iluminar o tempo que te pertence.
Não nos propomos nivelar homens e animais, contudo, numa comparação
reconhecidamente incompleta, imaginemos seres outros da natureza trazidos ao
regime do espírito encarnado na esfera física.
O cavalo atrelado ao carro, quando entregue ao descanso, corre à
pastagem, onde se refocila na satisfação dos próprios impulsos.
A serpente, presa para cooperar na fabricação de soro antiofídico, se for
libertada, desliza para a toca, onde reconstituirá o próprio veneno.
O corvo, detido para observação de apicultura, ao desembaraçar-se, torna,
incontinenti, à colméia e ao trabalho.
A andorinha engaiolada para estudo, tão logo se veja fora da grade, voa
no rumo da primavera.
Se desejas saber quem és, observa o que pensas, quando estás sem ninguém;
e se queres conhecer o lugar que te espera, depois da morte, examina o que
fazes contigo mesmo nas horas livres.
(Livro Justiça Divina – Espírito Emmanuel,
psicografado por Chico Xavier)
Vejamos
o que nos dizem os Espíritos superiores, através de Allan Kardec:
321. O dia da comemoração dos mortos é, para os Espíritos, mais solene do que os outros dias? Apraz-lhes ir ao encontro dos que vão orar nos cemitérios sobre seus túmulos?
321. O dia da comemoração dos mortos é, para os Espíritos, mais solene do que os outros dias? Apraz-lhes ir ao encontro dos que vão orar nos cemitérios sobre seus túmulos?
“Os Espíritos acodem nesse
dia ao chamado dos que da Terra lhes dirigem seus pensamentos, como o fazem
noutro dia qualquer.”
a)
–
Mas o de finados é, para eles, um dia especial de reunião junto de suas
sepulturas?
“Nesse
dia, em maior número se reúnem nas necrópoles, porque então também é maior, em
tais lugares, o das pessoas que os chamam pelo pensamento.”
323.
A visita de uma pessoa a um túmulo causa maior contentamento ao Espírito, cujos
despojos corporais aí se encontrem, do que a prece que por ele faça essa pessoa
em sua casa?
“Aquele que visita um túmulo
apenas manifesta, por essa forma, que pensa no Espírito ausente. A visita é a
representação exterior de um fato íntimo. Já dissemos que a prece é que santifica o ato da
rememoração. Nada importa o lugar, desde que é feita com o coração. (O Livro dos Espíritos – Allan Kardec).
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