sábado, 17 de setembro de 2016

PRECIPITAÇÃO E PACIÊNCIA


"Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra." (Mateus, 5:5)


No báratro da atualidade, ante os desafios de cada instante, não te entregues às reações que somente complicam o teu processo evolutivo.
Enfrenta cada problema usando o raciocínio e asserenando o coração, de modo a poderes agir com acerto, sem tais reagentes que resultam da precipitação.
A reação perturba, a ação edifica.
Quando reages sem pensar, serás obrigado, mais tarde, a agir para consertar.
Os fatores dissolventes, que resultam dos vícios e acomodações, respondem pela perturbação e desordem que ora grassam soberanos.
Não te deixes arrastar pelo desequilíbrio que se generaliza.
Sê tu aquele que, diante das dificuldades, não se engaja na precipitação.
Esta é geratriz da agressividade e da violência, filha dileta do primarismo e do medo ancestral, primitivo.
Assim, em qualquer momento, tens necessidade de cultiva a paz que ressuma da paciência.
A paciência é instrumento da vida para o serviço da perfeição.
A precipitação é operária a soldo das implosões devastadoras e das explosões infelizes.
Lenta e seguramente cresce no trabalho e atua nos teus deveres.
Melhor realizar em profundidade, com calma, do que com precipitação, tudo intentar produzir.
A precipitação desnorteia; a paciência harmoniza.
Precipitado, o homem tomba nas próprias armadilhas. Paciente, soluciona todos os enigmas. 
A precipitação retrata distúrbio emocional, enquanto que a paciência reflete harmonia interior.

(Alegria de Viver - Joanna de Ângelis e Divaldo Franco).





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