Pintura Mediúnica: O que é isso? Como o
Espiritismo explica?
Na questão 161 do Livro O Consolador, de Emmanuel, psicografia de
Francisco Cândido Xavier, lemos o seguinte:
“Que é arte?
A arte pura é a mais elevada contemplação espiritual por parte das
criaturas. Ela significa a mais profunda exteriorização do ideal, a divina
manifestação desse ‘mais além’ que polariza as esperanças da alma.
O artista verdadeiro é sempre ‘médium’ das belezas eternas e o seu
trabalho, em todos os tempos, foi tanger as cordas mais vibráteis do sentimento
humano, alcançando-o da Terra para o Infinito e abrindo, em todos os caminhos a
ânsia dos corações para Deus, nas suas manifestações supremas de beleza, de
sabedoria, de paz e de amor.”
Popularmente conhecido
como pintura mediúnica, o ato de transmitir visualmente uma mensagem, seja em
forma de arte ou não, tem outro nome. De acordo com a Doutrina Espírita, esse
ato de transmissão mediúnica se chama psicopictografia,
ou pictografia, como é mais comumente chamado.
Embora algumas pessoas (até mesmo espíritas) acreditam que essa
forma de comunicação é recente, a pintura mediúnica já foi prevista e explicada
pelo próprio Allan Kardec no Livro dos Médiuns em 1861. Eis o que Allan Kardec
disse sobre o tema no capítulo XVI do livro: “(são médiuns pintores ou
desenhistas) os que pintam ou desenham sob a influência dos Espíritos.
Falamos dos que obtêm trabalhos sérios, visto não se poder dar esse nome a
certos médiuns que Espíritos zombeteiros levam a fazer coisas grotescas, que
desabonariam o mais atrasado estudante”.
Como
disse Chico Xavier, a pintura mediúnica nada mais é do que a evangelização
através das cores.
Para
ser um médium pintor é preciso estudar e orar para poder servir dignamente; ter
o firme propósito de ajudar o próximo; e se despojar de qualquer tipo de
vaidade com relação ao trabalho que será realizado, para o qual ele é apenas um
instrumento nas mãos do Plano Espiritual.
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