O Centro Espírita
Por: Bezerra de Menezes
“O conhecimento espírita liberta o
homem de superstições e preconceitos, pois é eminentemente racional, e deixa-o
livre para pensar e agir.
Entretanto esta liberdade pode ser utilizada plenamente dependendo da hora e
lugar.
No Centro Espírita, por exemplo, alguns detalhes devem ser levados em
consideração. Segundo aprendemos com os sábios mentores espirituais, para o
Centro Espírita se deslocam os Espíritos com acentuado desequilíbrio e outros
com o propósito de aprender. Outros doutrinados e aí permanecem para prosseguir
no tratamento de reequilíbrio espiritual ou no aprendizado.
Detendo-se aí, observam-nos os procedimentos, a conversação, os pensamentos…
Dessa forma, o Centro Espírita deve-se transformar num verdadeiro santuário, de
respeito e oração.
Não se pode, pois, permitir em seu seio festas, músicas de fundo não
edificantes, peças teatrais, aplausos, conversação tumultuada e não
construtiva, discussões violentas, homenagens humanas, “comes e bebes”,
reuniões sem disciplina, rifas, leilões, enfim tudo aquilo que não se concebe
num hospital, junto a um leito de dor ou num santuário de oração.
É necessário o mais digno procedimento no Centro Espírita, a fim de que Jesus
não tenha que voltar para expulsar-nos dele, como procedeu para com os
mercadores do templo.”
[Mensagem recebida por Francisco Cândido Xavier no Centro Espírita Dias da Cruz, Caratinga, Minas Gerais]
Publicado na Revista Reformador, de janeiro de 1992, página 20.
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