À semelhança de ácido que corrói a superfície na qual se encontra, a
mágoa desgasta, a pouco e pouco, as peças delicadas das engrenagens orgânicas
do homem, destrambelhando-lhe os equipamentos muito delicados da organização
psíquica.
A mágoa é conselheira impiedosa e artesã de males cujos efeitos são
imprevisíveis.
Penetra no âmago do ser e envenena-o, impedindo-lhe o recebimento dos
socorros do otimismo, da esperança e da boa vontade em relação aos fatores que
o maceram.
Instalando-se, arma a sua vítima de impiedade e rancor, levando-a a
atitudes desesperadas, desde que lhe satisfaça a programação vil.
Exala amargura e desconforto, expulsando as pessoas que intentam
contribuir para a mudança de estado, graças às altas cargas vibratórias
negativas, que exteriorizam mau humor e azedume.
Quem acumula mágoas, coleciona lixo mental.
Reage às tentativas de alojamento da mágoa nos teus sentimentos.
Não estás, no mundo, por acaso, antes, com finalidades adredemente
estabelecidas que deves atender.
Acompanha a marcha do Sol, e enriquece-te de luz, não mergulhando na
sombra dos ressentimentos destrutivos.
Sorri ante o infortúnio, agradecendo a oportunidade de superá-lo através
dos valores éticos e educativos que já possuis, poupando-te à consumação de que
é portadora a mágoa.
FRANCO, Divaldo Pereira. Episódios Diários. Pelo Espírito
Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 22.
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