Como se deverá comportar o espiritista
perante a política do mundo?
O sincero discípulo de Jesus está investido de
missão mais sublime, em face da tarefa política saturada de lutas materiais. Essa
é a razão por que não deve provocar uma situação de evidência para si mesmo nas
administrações transitórias do mundo. E, quando convocado a tais situações pela
força das circunstâncias, deve aceitá-las não como galardão para a doutrina que
professa, mas como provação imperiosa e árdua, onde todo êxito é sempre
difícil.
O espiritista sincero deve compreender que a
iluminação de um mundo, salientando-se que a tarefa do Evangelho, junto das
almas encarnadas na Terra, é a mais importante de todas, visto constituir e
consolar e instruir, em Jesus, para que todos mobilizem as suas possibilidades divinas
no caminho da vida. Trocá-la por um lugar no banquete dos Estados é inverter o
valor dos ensinos, porque todas as organizações humanas são passageiras em face
da necessidade de renovação de todas as fórmulas do homem na lei do progresso
universal, depreendendo-se daí que a verdadeira construção da felicidade geral
só será efetiva com bases legítimas no espírito das criaturas.
Questão
60 – O Consolador
Espírito:
Emmanuel
Médium:
Francisco Cândido Xavier