sábado, 30 de julho de 2016

VIDA E VALORES

A mediunidade de todos nós

        Somos seres espirituais. Na condição de filhos do Grande Espírito, que é Deus, somos Espíritos. Herdamos d’Ele essa possibilidade notável da Eternidade.
        Mas o que nos faz viver na Terra com relativa tranquilidade? Vivemos na Terra, com relativo sossego, pelas oportunidades que temos de travar contato com aqueles que não estão no corpo físico, e que vibram, que vivem, que estagiam na Pátria verdadeira, na nossa casa real, no mundo normal primitivo, ou se quisermos, mundo dos Espíritos.
        Todos mantemos contato com esses seres que vivem na Pátria imortal, na Espiritualidade. Os nomes variam, mas o mais importante é termos essa consciência de que jamais morreremos.
        Poderemos sair dos corpos, no fenômeno da desencarnação, mas morrer, desaparecer definitivamente, isso nunca acontecerá.
        Todos somos sensitivos. Registramos essas entidades que vivem na casa verdadeira, através dos nossos recursos psíquicos. 

        Há indivíduos que podem registrar esses seres imortais através da visão psíquica, da vidência. Também encontramos outros que podem ouvir esses Espíritos. É a audiência ou audição mediúnica. Temos aqueles que são capazes de serem acionados através de seu plexo braquial e escrever páginas e pensamentos dessas Entidades do Invisível. São chamados médiuns psicógrafos.
        Existem os que podem compor músicas, escrever poemas; os que conseguem desenhar, pintar, esculpir, fazer muitas coisas que, certamente, a criatura humana é capaz de fazer no seu estado de vigília mas que, no caso da faculdade paranormal, essas criaturas realizam sob a influência de seres espirituais.
        Em linha geral, todos somos mais ou menos médiuns. É muito raro na Terra, encontrarmos alguém que não sinta, de uma forma ou de outra, essa influência do mundo espiritual.
        Encontramos em todos os povos, em todas as etnias, em variados períodos do mundo, essa capacidade das criaturas travarem contato com o que chamavam de seus deuses.
        Denominamos essa capacidade no Espiritismo de mediunidade. Importante saibamos por que é que somos dotados dessa faculdade mediúnica: para que tenhamos acesso aos seres que ficaram em casa, na casa verdadeira, para que tenhamos essa certeza permanente de que viemos de lá e voltaremos para lá. E para que tenhamos essa nutrição cada vez que dormimos, que nos emancipamos pelo sono, ao travarmos contato com essas criaturas do Além.
        Graças a sermos portadores dessa faculdade, podemos ser úteis a outras pessoas, por meio da orientação espiritual, do aconselhamento, das boas inspirações para a vida. Não existe uma única família em que alguém não seja dotado dessa capacidade de registrar os seres espirituais.
        No mundo materialista em que vivemos, é comum que pessoas portadoras da faculdade paranormal sejam tidas por esquizofrênicas, porque ouvem vozes, veem criaturas que o vulgo não está vendo.

        Todos somos portadores de poderes psíquicos. Vale exercitá-los para o bem. Treinar para o bem através da prece, da boa ação, da boa vivência, dos bons relacionamentos e, somente a partir disso, é que a nossa faculdade paranormal poderá ser colocada a serviço do bem e atendendo a Jesus, fazer brilhar a nossa luz.

Vida e Valores - uma seleção de textos adaptados para a escrita que foram gravados pelo orador espírita Raul Teixeira para a FEP - Federação Espírita do Paraná.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

VIDA E VALORES

Os Talentos que Deus nos deu

O Criador não mediu esforços para nos dotar de elementos maravilhosos, em prol de nossa própria evolução. Podemos chamá-los talentos.
Somos dotados, por exemplo, do talento da inteligência. Quanta coisa podemos realizar com a nossa inteligência.
É uma bênção o fato de não termos uma deficiência mental, uma doença cerebral, que nos dificulte a atividade mental, que nos incapacite de agir, de pensar, de laborar. É um talento que devemos saber multiplicar, aplicar em prol da vida, em prol do bem, em prol das pessoas.
Temos outro talento que a vida nos concede no mundo: o dinheiro. Aquele que nasce em berço de ouro, ou ainda que não seja berço de ouro, mas que tenha facilidade financeira, econômica, facilidade monetária, em quantas coisas pode transformar esse dinheiro: escolas, hospitais, lares, oportunidade de estudo, em esportes, saúde, sem deixar de usufruir do próprio dinheiro. 

Encontramos ainda a bênção da cultura. As pessoas que podem viajar, conhecer lugares, aprender coisas. Tudo isso faz com que sua cultura cresça. Aquelas que tem acesso aos livros, às bibliotecas, aos museus, quanto aprendem e quanto podem fazer com esse aprendizado, socializando a sua cultura.
E a nossa saúde é um talento inimaginavelmente abençoado. Porque podemos ter dinheiro, ter cultura, ter inteligência, mas se não formos saudáveis, se não tivermos saúde, podemos fazer muito pouco com isso tudo.
Em meio a tantos talentos que recebemos do Criador, as oportunidades de vida na Terra com eles, destacamos o talento do poder.
Quem é pai, quem é mãe tem poder. Quem é político, administrador tem poder. Quem dirige uma empresa, um condomínio, tem poder. Nos mais variados níveis, estando o poder em nossas mãos, podemos fazer dele bom ou mau uso.
Nossos talentos não devem ser desperdiçados.
Há, no entanto, um talento notável que não damos importância. É o talento da crença, da fé religiosa.  Logo, transformar a nossa religiosidade em amor ao próximo é algo indizivelmente grandioso, que faz com que aprendamos a valorizar os talentos que Deus nos deu; a dignificar os talentos que levaremos conosco depois da morte.


Vida e Valores - uma seleção de textos adaptados para a escrita que foram gravados pelo orador espírita Raul Teixeira para a FEP - Federação Espírita do Paraná.

quinta-feira, 28 de julho de 2016

VIDA E VALORES

O VALOR DA ORAÇÃO PARA A VIDA

      É tão significativo, tão indispensável orar, como é importante e significativa nossa alimentação de cada dia. Mas o que quer dizer orar? Orar é um verbo diretamente saído do latim. Orare. E orare, significa falar. Todas as vezes que falamos, oramos.

           Por que chamamos a prece de oração? Porque nesse caso, estaremos falando com o nosso Criador. Orar significará falar com Deus.

          A oração que verte de nossos lábios precisa vir de nossas entranhas. Por mais simples que seja, por mais sensível que seja, vem do nosso íntimo. Por isso, o ensino crístico: Quando orardes, entrai para o vosso aposento e orai em secreto, uma vez que o Pai que vê tudo que se passa em secreto, vos atenderá. (Mt. 6:6).

      Como é importante ter essa consciência cristã de que as coisas verdadeiras são aquelas que se passam em nossa intimidade.

         A oração nos traz uma outra reflexão. Como é que deveremos orar? Se é um gesto da nossa intimidade, será que as posições exteriores nos ajudam a orar? Possivelmente não. 


          Para que oremos, não há necessidade de que nos mantenhamos de pé, ou assentados, ou de joelhos. As posições exteriores não interferem na grandeza da nossa conversa com Deus. O que tem que ser importante, ao orarmos, é nossa postura interior.

   Como os nossos pensamentos são de origem eletromagnética, naturalmente que o nosso pensamento será elevado ao mais alto que tenhamos conseguido impulsioná-lo. E é por causa disso que constatamos a importância e a beleza de orar. Abrir com essa chave os arquivos Divinos, os arcanos de Deus e com ela comungar com Deus, saídos do nosso subúrbio de necessidades, para a grande metrópole do amor de Deus.



Vida e Valores - uma seleção de textos adaptados para a escrita que foram gravados pelo orador espírita Raul Teixeira para a FEP - Federação Espírita do Paraná.


quarta-feira, 27 de julho de 2016

VIDA E VALORES

NOSSA COMUNICAÇÃO SOCIAL

A Imprensa

          É muito importante que uma geração legue a outras a sua produção, a sua cultura... É importante que as gerações novas prestem atenção no legado que lhes foi deixado pelas gerações anteriores. A imprensa se presta a isso. Ela tem auxiliado nesse grande movimento de alfabetização das criaturas.
   Curiosamente temos observado um fenômeno preocupante: a incapacidade de muitos que fazem imprensa em divulgar coisas boas. Impossível pensarmos que não existem notícias boas para os jornais, revistas, etc. Por que esse compromisso nefasto em divulgar somente o negativo? Quem estaria lucrando com isso?
        Há tanta coisa para se noticiar. Vem-nos à lembrança uma canção de Chico Buarque de Holanda: Meu guri.  A música retrata a imitação do que ele via na favela onde morava. E ele narra o que vai na alma de um guri que cresce vendo aquilo na imprensa.
        Seria tão bom se a imprensa do mundo, mesmo noticiando o negativo, pudesse se associar aos interesses do nosso Criador, trazendo luz para as mentes e para os corações.

A Internet

     Wainer pensou numa máquina que apertasse o botão, sem essa movimentação neurológica, até realizar o fato. Surge, então, o cérebro eletrônico. O tempo passou e o cérebro eletrônico transformou-se no computador.
       Esse instrumento notável que é a Internet, bênção de Deus para o nosso progresso humano, também vem sendo usado por muita gente de má índole. Indivíduos inteligentes, que poderiam trabalhar para o bem, preferem prestar serviço ao mal, ao equívoco, ao desequilíbrio, para os crimes.
       Também encontramos aqueles que fazem bom uso porque, graças à Internet, podemos adentrar nos conhecimentos da Ciência, dos filósofos, no mundo das artes, da cultura em geral. Podemos viajar, estudar, nos comunicar...
      Sabemos que aquilo que estamos plantando na Internet e que se espalha pelo mundo inteiro, de bom ou ruim, um dia, mais cedo ou mais tarde, teremos que recolher.

A Televisão

         A televisão é capaz de derrubar líderes, ídolos com esse mesmo poder de interferir na mentalidade coletiva. A televisão vai moldando os caracteres dos indivíduos, que nela encontram as suas referências, seu norte, seu prumo.
            Cada vez que vemos, na televisão, alguma coisa que ainda não somos, que ainda não temos, advém-nos um desejo muito grande de ter, de ser daquela forma, de fazer daquele modo. Isso acontece muito com nossas crianças. Também, conforme o professor Daniel Buss, a televisão e as mídias visuais impõem uma maior importância à aparência física.
           Tudo isso vai fazendo com que passemos a viver para fora, passemos a ver a nossa vida como alguma coisa exterior e não como uma realidade íntima.
         Certamente que esse veículo, tão importante como é a televisão, vai sofrendo ou recebendo as virtudes daqueles que estão por trás da máquina que faz tudo isso acontecer. É um grande teatro. Entretanto, nós proviemos do grande Além para a Terra com um compromisso, não de seguir os passos dos modelos humanos, mas do maior Espírito que Deus deu ao mundo, para servir de Modelo e Guia: o Homem de Nazaré.

O Relógio

       O Iluminismo derramava por sobre a sociedade as suas variadas inclinações para um estilo especial de ver o mundo. Então Christiaan Huygens inventou o relógio de pêndulo.
         As nossas existências são regidas basicamente por um tempo físico. Nascemos e, a partir daí, conta-se o nosso tempo. 

       Como é que estamos utilizando esse tempo pelo qual passa o nosso corpo? O que fazemos em cada ano de vida?  E o nosso tempo interno, o que estamos fazendo com ele? Quanto tempo ocupamos pensando em coisas boas, pensando em coisas más, maquinando o crime e a desordem? Quanto tempo levamos para acudir crianças, idosos? Quais os tipos de assuntos que valorizamos? Quais os amigos que temos? Como tratamos à família? E como vemos nosso trabalho e religião?
         Importantíssimo é sabermos, nesse grande relógio do Universo, como é que pendulamos, para que lado vamos, de que lado viemos...

NOSSA COMUNICAÇÃO COM DEUS

        Estes tempos do mundo têm sido muito complicados. Para onde quer que nos voltemos, existem as perturbações. E, neste momento das perturbações, é muito comum que estejamos em busca de soluções.
       Temos procurado soluções políticas, econômicas, militares e também em nível religioso. Temos muita dificuldade de viver com quem nos seja diferente. E, quando pensamos nessas soluções a buscar, não podemos perder de vista a ideia de que não estamos ao léu no mundo. O planeta não está à matroca. É uma grande nau, uma grande embarcação que singra os espaços abertos do Cosmo e sob a sua coordenação está o Homem de Nazaré.
       Jesus Cristo é o grande supervisor do progresso planetário. Ele é quem nos vem falar de Deus, do Nosso Pai, da nossa grandeza e, propõe que aprendamos a colocar Deus em nossa vida. A partir do momento em que ponhamos Deus em nossa vida, as providências tomadas para a solução dos problemas terrestres igualmente serão melhores, com grandes chances de êxito.
         A ideia de Deus nos tranquiliza porque, na medida em que pensemos que o Universo está nas mãos do Criador, temos certeza de que o Universo está bem. As Leis funcionarão perfeitamente porque o Criador do Universo é perfeito. Além de nos tranquilizar, a ideia de Deus nos aproxima, passamos a entender que somos todos irmãos.
          A ideia de Deus nos permite pensar na proposta da paz. Essa paz que não se consegue através de armistícios, de assinaturas e sim dentro da criatura. Todas as complicações do planeta irão desaparecendo porque nos amaremos a nós próprios, e reciprocamente. Todos nos respeitaremos, aprenderemos a compreender e admitir que as pessoas possam ser diferentes de nós, que devam ser diferentes de nós.
       Quando colocamos Deus em nossa vida temos grandes chances de seguir para a felicidade. Não essa felicidade de ter coisas, poderes, mas essa felicidade de ter a consciência tranquila pelo dever retamente cumprido ou cumprido da melhor forma que podemos.

       Na relação com Deus, dia após dia, vai amadurecendo e, com esse objetivo é que surgiu na Terra o pensamento da Doutrina Espírita a nos ensinar a ver Deus, o Pai Criador, como a Inteligência Suprema do Universo e a Causa causadora de tudo.

Vida e Valores - uma seleção de textos adaptados para a escrita que foram gravados pelo orador espírita Raul Teixeira para a FEP - Federação Espírita do Paraná.

terça-feira, 26 de julho de 2016

VIDA E VALORES

NOSSOS FILHOS

          Nossos filhos são Espíritos. Nossos filhos são os filhos de Deus, emprestados aos nossos cuidados, durante um tempo mais ou menos longo na Terra.

        Sem dúvida, qualquer de nós que chega à Terra para uma nova existência, uma nova experiência, ou se quisermos, uma nova encarnação, vem com o propósito de evoluir.

           Como não chegamos à Terra zerados, muitos chegamos cumulados de tormentos, de angústias, de problemas trazidos de outras vidas. Nossos filhos muitas vezes são crianças inteligentíssimas, com o lado intelectual maravilhoso, no entanto, há um lado que relutam sempre. É o que se relaciona com as coisas de Deus. Será importantíssimo que verifiquemos nesses Espíritos, nesses nossos filhos, seres que precisam urgentemente dessa luz religiosa. Será fundamental que trabalhemos com nossos filhos a importância da vivência no bem.

             E os filhos adotivos? 

             Os filhos adotivos são aqueles que vêm preencher uma necessidade que temos de amar e não preencher um espaço vazio dentro de casa. 
Quando adotamos uma criança, em qualquer idade que seja, é pelo desejo que temos de amar essa criança, de lhe dar melhores condições de vida.
Quando adotamos, não devemos ocultar que ele é nosso filho adotivo, ainda que o adotemos bebê. Nada de esconder. Cada Espírito adotado por alguma família precisa atravessar essa experiência de se sentir adotado. Nisso constitui a sua provação, aí reside a sua necessidade provacional: saber-se não biológico daquela família, mas sim, afetivo. O importante é ser amada, é verificar que não há distinção entre os filhos biológicos e ela.


             Nesses tempos, está em voga uma questão séria e delicada, que é a adoção de crianças por casais gayshomo afetivos, homens ou mulheres. A respeito, existem discussões sociais, quase sempre vazias, despropositadas, porque o amor, ensinam-nos os Bons Espíritos, não tem sexo. O amor é o amor.


         Logo, não temos que entrar nessa discussão, que é apenas tola e preconceituosa. Aquele que tenha amor para dar que o dê e, dessa maneira, estaremos colaborando com Deus na obra da Criação. Não importa qual seja nossa orientação sexual, importa a orientação do nosso sentimento, do nosso amor, do nosso coração. Há tantos casais hetero que são duros, frios, indiferentes. Na medida em que as leis o permitam, adotemos crianças. Na medida em que o coração o peça, adotemos crianças e sejamos muito felizes.

Vida e Valores - uma seleção de textos adaptados para a escrita que foram gravados pelo orador espírita Raul Teixeira para a FEP - Federação Espírita do Paraná.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

VIDA E VALORES

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO

          A partir do momento que se der atenção ao fenômeno educacional, começamos a plasmar uma nova estrutura da sociedade. Os nobres guias da Humanidade estabeleceram que, enquanto as instituições não mudarem seus valores estruturais, não adotarem posturas éticas, ético-morais, será muito difícil que ela se modifique, uma vez que tudo conspira para a manutenção do egoísmo.


          A importância da educação está em que para que banhemos o outro com as suas águas cristalinas é indispensável que nos banhemos primeiro. A educação é profundamente importante, por isso precisamos enfatizar que, sem as bases de uma educação – mudança de comportamento, uma educação que nos ensine a viver na Terra e a nos relacionarmos com os outros, muito dificilmente a nossa sociedade encontrará o desfecho feliz a que faz jus e que espera.

Vida e Valores - uma seleção de textos adaptados para a escrita que foram gravados pelo orador espírita Raul Teixeira para a FEP - Federação Espírita do Paraná.

domingo, 24 de julho de 2016

VIDA E VALORES

Valorize seu dia

                   Preciso é que aprendamos a valorizar o nosso dia. Para isso, vale a pena não ter no coração, lixo de mágoas, de ódio, de dissensão, de inveja, embora esses sentimentos ainda sejam naturais. Cada dia que passa é uma oportunidade que não volta. Ao abrirmos os olhos, pela manhã, dirijamos a nossa oração ao nosso Criador. Agradeçamos por estarmos vivos no corpo; agradeçamos pela nossa família, pelos nossos afetos, por todos aqueles que vão compor a história do nosso dia que apenas está começando.
                    Ao fazermos a nossa oração no final do dia, agradeçamos pelas horas que tivermos, por tudo quanto transcorreu, pelo nosso sorriso, pelas nossas lágrimas, pelas perdas, pelas necessidades, pelas enfermidades, por tudo.

                 Faz-se necessário que aprendamos a crescer para sermos dignos de todas as bênçãos que Deus nos concede a cada dia. É importante crescer, é indispensável que cresçamos. Será importante que aprendamos a desenvolver por nós mesmos, a fim de crescermos, a autoestima alta, esse autorrespeito brilhante, nutrido. Quando cremos que as coisas vão acontecer, trabalhamos com tal entusiasmo, com impulso interno, que fazemos com que elas aconteçam.
                 Pedir ao Pai não significa que Ele nos dará de graça, significa que vamos buscar. Em nome do nosso crescimento é preciso que nos valorizemos.

              Se as pessoas estão zombando de nós ou da nossa crença, do nosso modo de pensar, nós as respeitamos. E para demonstrar que as respeitamos, respeitamos a nós mesmos com a autoestima alta. Somente será possível que amemos o próximo, quando aprendermos a amar a nós mesmos, como propôs Jesus de Nazaré: Amai o vosso próximo como amai a vós mesmos.

Vida e Valores - uma seleção de textos adaptados para a escrita que foram gravados pelo orador espírita Raul Teixeira para a FEP - Federação Espírita do Paraná.