sexta-feira, 5 de junho de 2015

Refletindo...
MEDIUNIDADE  E  ESTUDO

    
O dinheiro em si não e bom, nem mau. 
Instrumento neutro, e capaz de criar a abastança ou estimular a miséria, dependendo isso daqueles que o retém. 
A eletricidade em si não e boa, nem má. 
Energia neutra, e capaz de engrandecer o trabalho ou precipitar o desastre, dependendo isso daqueles que a manejam. 
O magnetismo em si não e bom, nem mau. 
Agente  neutro,  e  capaz de gerar o  bom  ou  produzir  o  mal, dependendo isso daqueles que o dirigem. 
Assim também e a mediunidade, que não e boa, nem má em si mesma. 
Força  neutra,  e capaz de promover a educação  ou  acalentar a ignorância, dependendo isso daqueles que a usufruem. 
Para  emprego  louvável do dinheiro, contamos com  os  preceitos morais  que  patrocinam o aperfeiçoamento da alma; para  a  utilização correta  da  eletricidade,  possuímos os  princípios  da  ciência  que controlam na Natureza; para a sublimação do magnetismo, temos as  leis da  responsabilidade pessoal que honorificam a consciência; e, para  a justa   aplicação   da  mediunidade,  dispomos  dos  ensinamentos   do Espiritismo,  consubstanciando a religião da justiça  e  do  amor  que ilumina todos os distritos do Universo. 
Irmãos,  estudemos a Doutrina Espírita, a fim  de  que  possamos compreender médiuns, mediunidade e fenômenos mediúnicos. 

Autor espiritualAlbino Teixeira

Do Livro: Caminho Espírita – Autores Diversos, psicografia de Francisco Cândido Xavier.

terça-feira, 2 de junho de 2015

Reflexão...
DIA A DIA


Nas curtas viagens do dia-a-dia, todos nós encontramos o próximo, para cuja dificuldade somos próximo mais próximo. 
Imaginemo-nos, assim, numa excursão de cem passos que nos transporte do lar à rua. Não longe, passa um homem que não conseguimos, de imediato, reconhecer. 
“Quem será?” – perguntamos em pensamento. 
E a Lei do Amor no-lo aponta como alguém que precisa de algo: 
Se vive em penúria, espera socorro; 
Se abastado, solicita assistência moral, de maneira a empregar, com justiça, as sobras de que dispõe; 
Se aflito, pede consolo; 
Se alegre, reclama apreço fraterno, para manter-se ajustado à ponderação; 
Se é companheiro, aguarda concurso amigo; 
Se é adversário, exige respeito; 
Se benfeitor requer cooperação; 
Se malfeitor demanda piedade; 
Se doente, requisita remédio; 
Se é dono de razoável saúde, precisa de apoio a fim de que a preserve; 
Se ignorante, roga amparo educativo; 
Se culto, reivindica estímulo ao trabalho, para desentranhar, a benefício dos semelhantes, os tesouros que acumula na inteligência; 
Se é bom, não prescinde de auxílio para fazer-se melhor; 
Se é menos bom, espera compaixão, que o integre na dignidade da vida. 
Ante o ensino de Jesus, pelo samaritano da caridade, poderemos facilmente entender que os outros necessitam de nós, tanto quanto necessitamos dos outros. 
E, para atender às nossas obrigações, no socorro mútuo, comecemos, à frente de qualquer um, pelo exercício espontâneo da compreensão e da simpatia.  

Autor espiritual: Emmanuel


Do Livro: Caminho Espírita – Autores Diversos, psicografia de Francisco Cândido Xavier.