sexta-feira, 31 de julho de 2015

150 anos do lançamento do livro "O Céu e o Inferno" de Allan Kardec




150 anos do lançamento do Livro “O céu e o Inferno”


No dia 1º de agosto de 2015 será comemorado os 150 anos do lançamento do Livro “O céu e o Inferno”, de Allan Kardec. A obra foi lançada em 1865 em Paris.
Oportunidade para reflexão do Céu e o Inferno em nós. Construímos com nossos pensamentos e atitudes nosso céu ou nosso inferno. Com magoa, tristeza, desgosto, amargura, você está construindo seu inferno. Com pensamentos positivos, caridade, amor ao próximo, preces estamos construindo nosso Céu.

Assim sendo, céu e inferno são estados íntimos da alma, vivemos a consequência das nossas atitudes e vamos colher o que plantamos e fizermos.
Chico Xavier foi questionado se o céu, conforme o conceito clássico estaria cheio ou vazio, e ele respondeu que estaria vazio, porque os bons estariam ajudando no “inferno”.
Esta comemoração é a oportunidade de leitura e estudo e de conhecimento para questões filosóficas que dizem respeito à vida após a morte.
A compreensão espírita sobre as situações espirituais, apoiada na certeza da imortalidade da alma nos faz compreender a morte e o porquê de não temê-la.
Aquela pergunta bem recorrente: “para onde vou após a morte?” é, respondida no livro O Céu e o Inferno.


terça-feira, 28 de julho de 2015

Refletindo sobre o Céu e o Inferno - Allan Kardec

Capítulo IX  

Item 20

OS DEMÔNIOS SEGUNDO O ESPIRITISMO


Segundo o Espiritismo, nem anjos nem demônios são entidades distintas, por isso que a criação de seres inteligentes é uma só. Unidos a corpos materiais, esses seres constituem a Humanidade que povoa a Terra e as outras esferas habitadas; uma vez libertos do corpo material, constituem o mundo espiritual ou dos Espíritos, que povoam os Espaços. Deus criou-os perfectíveis e deu-lhes por escopo a perfeição, com a felicidade que dela decorre. Não lhes deu, contudo, a perfeição, pois quis que a obtivessem por seu próprio esforço, a fim de que também e realmente lhes pertencesse o mérito. Desde o momento da sua criação que os seres progridem, quer encarnados, quer no estado espiritual. Atingido o apogeu, tornam-se puros espíritos ou anjos segundo a expressão vulgar, de sorte que, a partir do embrião do ser inteligente até ao anjo, há uma cadeia na qual cada um dos elos assinala um grau de progresso. 
Do exposto resulta que há Espíritos em todos os graus de adiantamento, moral e intelectual, conforme a posição em que se acham, na imensa escala do progresso. 
Em todos os graus existe, portanto, ignorância e saber, bondade e maldade. Nas classes inferiores destacam-se Espíritos ainda profundamente propensos ao mal e comprazendo-se com o mal. A estes pode-se denominar demônios, pois são capazes de todos os malefícios aos ditos atribuídos. O Espiritismo não lhes dá tal nome por se prender ele à ideia de uma criação distinta do gênero humano, como seres de natureza essencialmente perversa, votados ao mal eternamente e incapazes de qualquer progresso para o bem.