quinta-feira, 2 de abril de 2015

Homenagem ao nascimento de Chico Xavier



Francisco Cândido Xavier, ou Chico Xavier, foi o médium mais famoso e estimado, no Brasil e no exterior, e com maior tempo de atividade mediúnica. Nascido na cidade de Pedro Leopoldo, Minas Gerais, em 02 de abril de 1910, iniciou-se no Espiritismo aos 17 anos.


Auxiliado pelo irmão José Cândido Xavier, fundou o Centro Espírita Luiz Gonzaga, em maio de 1927. Em 8 de julho do mesmo ano, psicografou pela primeira vez, recebendo uma mensagem de 17 páginas, de um Espírito Amigo, e que versava sobre Deveres Espíritas.

Mas José Xavier adoeceu, vindo a falecer em seguida, e o médium, sempre assediado por multidões súplices e sofredoras e rodeado de amigos e admiradores, chegou a trabalhar sozinho, por muito tempo, entre perseguições e preconceitos, por absoluta falta de companheiros. 

No final de 1931, conheceu Emmanuel, seu luminoso guia, e a partir daí iniciou-se o que se pode chamar de "sublime ponte" entre o Céu e a Terra. Sob a sua orientação espiritual, Chico Xavier psicografou milhares de páginas de instrução, educação e consolo, ditadas por inúmeros Espíritos, e compiladas em quatrocentos e dois livros, sendo que o último, chamado "Degraus da Vida" (Cornélio Pires, Editora CEU), foi publicado em 1996.
Muitos deles foram traduzidos para outras línguas, quais o inglês, o espanhol e o esperanto.

A renda da venda dos livros, uma admirável fortuna, foi, desde o início, totalmente doada em favor de hospitais, asilos, orfanatos e outras Instituições Beneficentes, vivendo Chico Xavier de seu parco salário de humilde funcionário público.


A máxima de Jesus: "Dai de graça o que de graça recebestes" foi o lema deste formidável trabalhador cristão, no trato com o dinheiro havido de sua mediunidade abençoada.

Mesmo doente e em idade avançada, compareceu, sempre que possível, aos sábados à noite, no Grupo Espírita da Prece, para receber as centenas de pessoas que se comprimiam no local, ansiosas por uma palavra de carinho, que ele tinha sempre para todos, e por seu gesto de amor, uma característica especial: o beijo terno nas mãos que o procuravam.

Chico Xavier residiu por muitos anos em Uberaba, Minas Gerais, Brasil, desencarnando em 30/06/2002, por volta das 19:30, com a idade de 92 anos.
(Biografia do Site Espírita André Luiz)

Congresso Espírita em Gramado-RS


terça-feira, 31 de março de 2015

Desencarnação de Kardec

A  DESENCARNAÇÃO  DE  ALLAN  KARDEC


Foi em 31/3/1869, em Paris, com 64 anos, entre 11 e 12 horas, a desencarnação do Codificador da Doutrina Espírita, pelo rompimento de um aneurisma, em pleno labor de estudo e organização de novas tarefas espíritas e assistenciais, cumprindo, e muito bem, sua missão. O lema de Kardec era: Trabalho, Solidariedade e Tolerância.
Os despojos do Codificador, enterrados inicialmente no Cemitério de Montmartre, foram transferidos para o do Père-Lachaise em 31 de março de 1870, com esta frase esculpida no frontispício do dólmen de Allan Kardec: “Nascer, viver, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a Lei.”
 
Biografia de Allan Kardec

Hippolyte Leon Denizard Rivail, pseudônimo: Allan Kardec, (1804 – 1869) foi o codificador do Espiritismo. Nasceu a 3/10/1804 em Lyon, França. Tornou-se educador por 30 anos e foi autor de várias obras didáticas.
Em 1855, o prof. Rivail depara, pela primeira vez, com o fenômeno das mesas girantes. Passa então a observar e pesquisar esses fenômenos, aplicando o método experimental.
De 1855 a 1869, consagrou sua existência ao Espiritismo, sob a assistência dos Espíritos Superiores, estabelecendo as bases da Codificação Espírita, em seu tríplice aspecto: Filosofia, Ciência e Religião.
Além das obras básicas da Codificação, contribuiu com outros livros de iniciação doutrinária, juntamente com a Revista Espírita. Fundou a Sociedade Parisense de Estudos Espíritas em 1858.
Com a máxima “Fora da Caridade não há salvação”, procura ressaltar a igualdade entre os homens, perante Deus, a tolerância, a liberdade de consciência e a benevolência mútua.
E a este princípio cabe juntar outro: “Fé inabalável é aquela que pode encarar a razão face à face, em todas as épocas da humanidade.” Foi denominado “o bom senso encarnado”.

Fonte: União das Sociedades Espíritas de São Paulo



segunda-feira, 30 de março de 2015

Refletindo sobre o "Céu e o Inferno" - Allan Kardec

O PORVIR E O NADA

Capítulo 11

Item 13

Se a religião, apropriada em começo aos conhecimentos limitados do homem, tivesse acompanhado sempre o movimento progressivo do espírito humano, não haveria incrédulos, porque está na própria natureza do homem a necessidade de crer, e ele crerá desde que se lhe dê o pábulo espiritual de harmonia com as suas necessidades intelectuais.
O homem quer saber donde veio e para onde vai. Mostrando-se-lhe um fim que não corresponde às suas aspirações nem à ideia que ele faz de Deus, tampouco aos dados positivos que lhe fornece a Ciência; impondo-se lhe, ademais, para atingir o seu desiderato, condições cuja utilidade sua razão contesta, ele tudo rejeita; o materialismo e o panteísmo parecem-lhe mais racionais, porque com eles menos se raciocina e se discute, falsamente embora. E há razão, porque antes raciocinar em falso do que não raciocinar absolutamente.
Apresente-se-lhe, porém, um futuro condicionalmente lógico, digno em tudo da grandeza, da justiça e da infinita bondade de Deus, e ele repudiará o materialismo e o panteísmo, cujo vácuo sente em seu foro íntimo, e que aceitará à falta de melhor crença.

O Espiritismo dá coisa melhor; eis por que é acolhido pressurosamente por todos os atormentados da dúvida, os que não encontram nem nas crenças nem nas filosofias vulgares o que procuram. O Espiritismo tem por si a lógica do raciocínio e a sanção dos fatos, e é por isso que inutilmente o têm combatido.