quarta-feira, 23 de dezembro de 2015



Andando sem rumo, sob o flagício de mil aflições, o homem moderno deixa-se dominar pelo desânimo ou pela ansiedade, malbaratando o valioso contributo da inteligência e do sentimento com que a vida o enriqueceu, exaurindo-se, ora no consumismo insensato, ora na revolta desastrada por falta de recursos econômicos ou emocionais para realizar-se. A insatisfação é a tônica do comportamento individual e social que vige na Terra.
Aqueles indivíduos que experimentam carência de qualquer natureza lamentam-se e rebolcam-se na rebeldia, que degenera em violência, enquanto aqueloutros que se encontram afortunados, deixam-se dominar pelas extravagâncias ou pelo tédio, derrapando, uns e outros, nas viciações perturbadoras ou na dependência de substâncias químicas de funestas consequências.
As admiráveis conquistas da Ciência e da Tecnologia não os tornaram mais felizes nem menos tensos, pelo contrário, empurraram-nos na direção trágica da neurastenia ou da depressão nas quais estorcegam. Indubitavelmente trouxeram incomparável ajuda para a solução de diversos sofrimentos e situações penosas, de progresso material e social, porém, não conseguiram penetrar o cerne dos seres humanos, modificando-lhes as disposições íntimas em relação à existência terrena e aos seus objetivos essenciais.
Considerando a vida apenas do ponto de vista material, sem as consequentes avaliações em torno do Espírito imortal, o comportamento materialista domina as mentes e os corações, que acreditam na felicidade em forma de valores amoedados, satisfações dos sentidos, destaque social e harmonia física...
Vive-se o apogeu da glória tecnológica diante dos descalabros comportamentais que jugulam os seres humanos aos estados primevos da evolução. Há conquistas do Infinito sem realização pessoal, sorrisos de triunfo sem sustentação de felicidade, que logo se transformam em esgares, situações invejáveis mas alicerçadas na miséria, na doença e no desconforto das pessoas excluídas...
Faltando-lhes, porém, a vivência dos compromissos ético-morais, logo se lhes apresentam os desapontamentos íntimos, e os conflitos se lhes instalam devoradores. Uma tormenta inigualável paira nos céus da sociedade moderna, ameaçando-a com tragédias inomináveis.
Em período idêntico, no passado, salvadas as distâncias compreensíveis, veio Jesus a Terra. O mundo encontrava-se conturbado pelo poder mentiroso, pela falácia dos dominadores, pelas ambições desmedidas, pelas conquistas arbitrárias, pelas ilusões tresvariadas... Predominavam o luxo e a ostentação em alguns segmentos da humanidade, enquanto nos porões do abandono em que desfaleciam, incontáveis criaturas espiavam angustiadas o passar do tufão devorador...
Apareceu Jesus, e uma aragem abençoada varreu o mundo, modificando-lhe a psicosfera. Sua voz levantou-se para profligar contra o crime e a insensatez, contra a indiferença dos fortes em relação aos seus irmãos mais fracos, contra a hipocrisia e o egoísmo então vigentes e dominantes como hoje ocorrem...
Misturando-se aos mutilados do corpo e da alma, ergueu-os do pó em que se asfixiavam, conduzindo-os na direção da glória estelar, demonstrando-lhes que a vida física é experiência transitória, e que os valores reais são os que pertencem ao Espírito imortal.
Utilizou-se da cátedra da Natureza e ensinou a felicidade mediante o desapego e o despojamento das alucinantes prisões às coisas e às paixões materiais. Cantou a esperança aos ouvidos da angústia e proporcionou a saúde temporária a quantos se Lhe acercaram, alentando-os com a certeza da plenitude após vencidas as etapas de regeneração e de resgate que todos os seres se impõem no processo da evolução.
Atendeu a dor de todos os matizes, defendeu os pobres e oprimidos, os esfaimados e sedentos de justiça, a quem ofereceu os preciosos recursos de paz. No entanto, quando acusado, abandonado, marchando para o testemunho, elegeu o silêncio, a submissão à vontade de Deus, a fim de ensinar pelo exemplo, resignação e misericórdia para com os maus e perversos, confirmando a indiferença pelos valores do mundo físico destituídos de utilidade... E, permanece até hoje como o Triunfador não conquistado, que prossegue alentando os padecentes, convocando-os à transformação moral para a conquista dos imperecíveis tesouros internos do amor, do perdão, da caridade, da paz...
*
Recorda-te de Jesus neste Natal e reaproxima-te d’Ele, analisando como te encontras e de que forma deverias estar moralmente, conscientizando-te do que já fizeste e de quanto ainda podes e deves investir em favor de ti mesmo e do teu próximo mais próximo, no lar, na rua, na humanidade...
O Natal é presença constante do amor e do bem na atualidade de todos os tempos. Não te esqueças que a evocação do nascimento do Excelente Filho de Deus entre as criaturas humanas, é um convite para que O permitas renascer no teu íntimo, se estiver desaparecido da tua emoção, ou prosseguir vivo e atuante nos teus sentimentos, convidados à construção da solidariedade, do dever e da lídima fraternidade que deve viger entre todos os seres inconscientes que vagueiam no Planeta... E deixa que Jesus te fale novamente à acústica do coração e aos escaninhos da mente, repetindo-te o poema imortal das Bem-aventuranças.

Franco, Divaldo Pereira. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, no dia 20 de setembro de 2002, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.


segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Comunicado

Comunicamos que a nossa irmã, trabalhadora dedicada do Lar Fabiano de Cristo,  EUNICE EISFELD, desencarnou no dia de hoje. Está sendo velada na Capela 1 Ecumênico, no Cemitério São Francisco de Paula, e o sepultamento será às 22 horas. Lembramos a todos que nessa hora difícil, as preces são fundamentais a esse Espírito na viagem que está realizando de volta para casa.


terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Mensagem de Esperança para o Brasil


MENSAGEM DE ESPERANÇA
      "Há urgente necessidade de que a fé, a esperança e o otimismo renasçam nos corações."

"Irmãos queridos!

Diante dessa crise que se abate sobre nosso povo, face a essa onda de pessimismo que toma conta dos brasileiros, frente aos embates que o país atravessa, nós, os seus companheiros trazemos na noite de hoje a nossa mensagem de fé e de coragem e estímulo. Estamos irradiando-a para todas as reuniões mediúnicas que estão sendo realizadas neste instante, de norte a sul do Brasil.

Durante vários dias estaremos repetindo a nossa palavra, a fim de que maior número possível de médiuns possa captá-la. Cada um destes que sintonizar nesta faixa vibratória dará a sua interpretação, de acordo com o entendimento e a gradação que lhe forem peculiares.

Estamos convidando todos os espíritas para se engajarem nesta campanha.

Há urgente necessidade de que a fé, a esperança e o otimismo renasçam nos corações. A onda de pessimismo, de descrédito e de desalento é tão grande que, mesmo aqueles que estão bem intencionados e aspirando a realizar algo de construtivo e útil para o país, em qualquer nível, vêem-se tolhidos em seus propósitos, sufocados nos seus anseios, esbarrando em barreiras quase intransponíveis.

É preciso modificar esse clima espiritual. É imperioso que o sopro renovador de confiança, de fé nos altos destinos de nossa nação varra para longe os miasmas do desalento e do desânimo. É necessário abrir clareiras e espaços para que brilhe a luz da esperança.

Somente através da esperança conseguiremos de novo, arregimentar as forças de nosso povo sofrido e cansado.

Os espíritas não devem engrossar as fileiras do desalento. Temos o dever inadiável de transmitir coragem, infundir ânimo, reaquecer esperanças e despertar a fé.

Ah! A fé no nosso futuro! A certeza de que estamos destinados a uma nobre missão no concerto dos povos, mas que a nossa vacilação, a nossa incúria podem retardar. Responsabilidade nossa. Tarefa nossa. Estamos cientes de tudo isto e nos deixamos levar pelo desânimo, este vírus de perigo inimaginável.

O desânimo e seus companheiros, o desalento, a descrença, a incerteza, o pessimismo, andam juntos e contagiam, muito sutilmente, enfraquecendo o indivíduo, os grupos, a própria comunidade. São como o cupim a corroer, no silêncio, as estruturas. Não raras vezes, insuflado por mentes em desalinho, por inimigos do progresso, por agentes do caos, esse vírus se expande e se alastra, por contágio, derrotando o ser humano antes da luta.

Diante desse quadro de forças negativas tornam-se muito difíceis quaisquer reações. Portanto, cabe aos espíritas o dever urgente de lutar pela transformação deste estado geral.

Que cada Centro, cada grupo, cada reunião promova nossa campanha. Que haja uma renovação dessa psicosfera sombria e que as pessoas realmente sofredoras e abatidas pelas provações rudes, encontrem em nossas Casas um clima de paz, de otimismo e de esperança! Que vocês levem a nossa palavra a toda parte.

Aqueles que possam fazê-lo, transmitam-na através dos meios de comunicação, precisamos contagiar o nosso Movimento com estas forças positivas, a fim de ajudarmos efetivamente o nosso país a crescer e caminhar no rumo do progresso. São essas forças que impelem o indivíduo ao trabalho, a acreditar em si mesmo, no seu próprio valor e capacidade. São essas forças que o levam a crer e lutar por um futuro melhor.

Meus irmãos, o mundo não é uma nau à matroca. Nós sabemos que “Jesus está no leme” e que não iremos soçobrar. Basta de dúvidas e incertezas que somente retardam o avanço e prejudicam o trabalho.

Sejamos solidários sim com a dor de nosso próximo. Façamos por ele o que estiver ao nosso alcance. Temos o dever indeclinável de fazê-lo, sobretudo transmitindo o esclarecimento que a Doutrina Espírita proporciona. Mas que também a solidariedade exista em nossas fileiras, para que prossigamos no trabalho abençoado, unidos e confiantes na preparação do futuro de paz por todos almejado.

E não esqueçamos de que, se o Brasil “é o coração do mundo”, somente será a “pátria do Evangelho” se este Evangelho estiver sendo sentido e vivido por cada um de nós.
Eurípedes Barsanulfo (Espírito)"

______________________________________
Mensagem do Espírito Eurípedes Barsanulfo, psicografada pela médium Suely Caldas Schubert em 14 de setembro de 1983, no Centro Espírita Ivon Costa, em Juiz de Fora, MG. 



quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Brechó, Bazar e Passeio com os idosos - Lar Fabiano de Cristo

Questão  Questão  685. O homem tem direito ao repouso na sua velhice?
       — Sim, pois não está obrigado a nada, senão na proporção de suas forças.

Questão   685 – a) Mas o que fará o velho que precisa trabalhar para viver e não pode?
       — O forte deve trabalhar para o fraco: na falta da família, a sociedade deve ampará-lo: é a lei da caridade.

(O Livro dos Espíritos – Allan Kardec)



sábado, 28 de novembro de 2015

Meditando com Emmanuel

Avancemos além
“Pelo que, deixando os rudimentos da doutrina do Cristo, prossigamos até à perfeição, não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas.” – Paulo. (Hebreus, 6:1.)


Aceitar o poder de Jesus, guardar certeza da própria ressurreição além da morte, reconfortar-se ante os benefícios da crença, constituem fase rudimentar no aprendizado do Evangelho.
Praticar as lições recebidas, afeiçoando a elas nossas experiências pessoais de cada dia, representa o curso vivo e santificante.
O aluno que não se retira dos exercícios no alfabeto nunca penetra o luminoso domínio mental dos grandes mestres.
Não basta situar nossa alma no pórtico do templo e aí dobrar os joelhos reverentemente; é imprescindível regressar aos caminhos vulgares e concretizar, em nós mesmos, os princípios da fé redentora, sublimando a vida comum. Que dizer do operário que somente visitasse a porta de sua oficina, louvando-lhe a grandeza, sem, contudo, dedicar-se ao trabalho que ela reclama? Que dizer do navio admiravelmente equipado que vivesse indefinidamente na praia sem navegar? Existem milhares de crentes da Boa Nova nessa lastimável posição de estacionamento. São quase sempre pessoas corretas em todos os rudimentos da doutrina do Cristo. 
Crêem, adoram e consolam-se, irrepreensivelmente; todavia, não marcham para diante, no sentido de se tornarem mais sábias e mais nobres. Não sabem agir, nem lutar e nem sofrer, em se vendo sozinhas, sob o ponto de vista humano. Precavendo-se contra semelhantes males, afirmou Paulo, com profundo acerto: – “Deixando os rudimentos da doutrina de Jesus, prossigamos até à perfeição, abstendo-nos de repetir muitos arrependimentos porque então não passaremos de autores de obras mortas.” Evitemos, assim, a posição do aluno que estuda e jamais se harmoniza com a lição, recordando também que se o arrependimento é útil, de quando em quando, o arrepender-se a toda hora é sinal de teimosia e viciação.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

sábado, 21 de novembro de 2015

Bazar Beneficente

O LAR ESPÍRITA ASSISTENCIAL IRMÃO FABIANO DE CRISTO promove mais um Bazar da Solidariedade.
Abertura: dia 24 de Novembro, terça-feira às 10 horas da manhã.
Endereço: Rua General Neto, n° 921 (entre XV de Novembro e Anchieta).

Contamos com sua presença!
"Compre um presente e doe um prato de sopa a um idoso carente."


quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Para a nossa reflexão...

Terrorismo
A Hidra de Lerna, da mitologia grega, na sua insaciável sede de sangue, ressurge, na atualidade, multiplicando-se em forma do hediondo terrorismo. Os fantasmas do medo, da revolta, das lutas sem quartel, corporificam-se nas massas alucinadas gritando por vingança, sem se importar com o número de vidas que sejam estioladas, nem com as formas cruentas a que sejam submetidas.
Os direitos do homem e da mulher, dolorosamente conseguidos ao largo da História, cedem lugar ao abuso do poder desenfreado, da loucura fanática de minorias infelizes, que acendem o estopim do barril de pólvora dos ódios mal contidos. Entre as elevadas conquistas do desenvolvimento ético e moral da Terra, destaca-se a liberdade, representada nas organizações políticas pelos regimes democráticos, veladores da honra de bem viver e deixar que os demais também o vivam. Dentre esses direitos inalienáveis, a liberdade de expressão alcançou nível superior para o comportamento humano.
Não há, portanto, limite sagrado ou profano, proibido ou permitido, dependendo, exclusivamente, do estágio intelecto-moral da sociedade e dos seus cidadãos, que optarão pelo ético, pelo saudável e pelo favorável ao desenvolvimento espiritual da humanidade. Sofista por excelência e ético na sua essência, Sócrates defendia a liberdade de expressão num período de intolerância e de sujeição, de arbitrariedades, que ele condenava, havendo pago com a nobre existência a elevada condição de exaltar a beleza e a verdade.
Jesus, na sua ímpar condição, respeitou essa gloriosa conquista – a liberdade de expressão – não se permitindo afetar pelos inditosos comportamentos dos seus opositores contumazes… E fez- -se vítima espontânea da crueldade e do primarismo daqueles que o temiam e, por consequência, o odiavam. Legou-nos, no entanto, no memorável discurso das bem-aventuranças as diretrizes éticas para a conquista da existência feliz através da aquisição da paz. Em momento algum limitou, excruciou ou lutou contra o amadurecimento espiritual do ser humano. Sua doutrina, conforme previra, foi submetida ao talante dos poderes temporais e transformada em arma terrorista esmagadora que dominou as massas humanas por longos séculos de medo e de horror Há pouco mais de 200 anos, no entanto, a França e, logo depois, os Estados Unidos da América do Norte desfraldaram a bandeira dos direitos à liberdade, à igualdade e à fraternidade. E houve, desde então, avanços incontestes no comportamento dos povos, diversas vezes afogados no sangue dos seus filhos em insurreições internas, em guerras internacionais, embora muitos interesses subalternos, para que lhes fossem preservados esses soberanos direitos.
Os temperamentos primários, porém, ainda predominantes em expressivo número de Espíritos rebeldes, incapazes de compreender os valores humanos, têm imposto a sua terrível e covarde adaga em atos de terrorismo, tendo como pano de fundo as falsas e mórbidas confissões políticas e religiosas, que dizem abraçar, espalhando o caos, o terror, nos quais se comprazem.
A força das suas armas destrutivas jamais fixará os seus postulados hediondos, pois que sempre enfrentarão outros grupelhos mais nefastos e sanguinários que os vencerão. Após o triunfo de um bando de bárbaros por um tempo e ei-los desapeados da dominação por dissidentes não menos cruéis…
Assim tem sido na História em todos os tempos. Os mongóis, por exemplo, conquistaram a Índia, embelezaram-na, realizaram esplendorosas construções como o Taj Mahal, pelo imperador Shah Jahan, a fortaleza dita inexpugnável guardando a cidade e as minas de diamantes da Golconda, enquanto se matavam para manter-se ou para conquistar o trono – filhos que assassinaram os pais ou os encarceraram, ou os enviaram para o exílio, como era hábito em outras nações – para depois sucumbirem sob o guante de outros voluptuosos dominadores mais hábeis e mais selvagens.
Criaram armas terríveis, como os foguetes com lâminas aguçadas e os imensos canhões, terminando vencidos, após algumas glórias, pelas tropas inglesas que invadiram o país, submetendo-o por mais de um século ao Reino Unido, desde o reinado de Vitória. Mais tarde, a grandeza moral do Mahatma Gandhi, com a sua misericordiosa não violência, libertou-a, restituindo-a aos seus primitivos filhos. Nada obstante, após o seu assassinato, a Índia continuou e permanece até hoje vítima do terrorismo político e religioso desenfreado, sem a bênção da paz, a dileta filha do amor.
Somente quando o amor instalar-se no coração do ser humano é que o terrorismo perverso desaparecerá e os cidadãos de todas as pátrias e de todas as confissões religiosas se permitirão a vera liberdade de pensamento, de palavra e de ação. Com efeito, esse sublime sentimento não usará da glória da liberdade para denegrir ou punir pelo ridículo, porque respeitará todos os direitos que a Vida concede àqueles que gera e mantém. Para que esse momento seja atingido, faz-se urgente que todos, mulheres e homens de bem, religiosos ou não, mantenham-se em harmonia, respeitem-se mutuamente e contribuam uns para a plenitude dos outros.
Infelizmente, porém, na atualidade, em que predominam o individualismo, o consumismo, o exibicionismo, espú- rios descendentes do egoísmo, facções terroristas degeneradas disseminarão na Terra o crime e o pavor, até que seus comandantes e comandados sejam todos exilados para mundos inferiores, compatíveis com o seu estágio de evolução. Merece, igualmente, neste grave momento, recordar a frase de Jesus: – Eu venci o mundo! (João, 16:33.) Todos desejam, por ignorância, vencer no mundo. Ele não foi um vitorioso no cenário enganoso do mundo, mas o triunfador sobre todas as suas ainda perversas injunções. O terrorismo passará como todas as vitórias da mentira, das paixões inferiores e da violência, porque só o amor é portador de perenidade.
Vianna de Carvalho
(Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, na sessão mediúnica da noite de 7 de janeiro de 2015, (quando ocorreu o ataque terrorista em Paris), no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.)



domingo, 15 de novembro de 2015

Data da Proclamação da República

Proclamação da República

 Século dezenove. Embora todas as liberdades públicas que a monarquia desenvolvera em nosso país, ela ainda falava da  influência portuguesa.
 Eis porque a República era considerada pela comunidade brasileira como a fórmula de governo compatível com a evolução do país e com a posição cultural do seu povo.
  A ideia era genuinamente nativista. Alcançara todas as inteligências. Desde a Lei de 13 de maio de 1888, a Abolição da Escravatura, que ferira os interesses particulares das classes conservadoras, a República se anunciava.
  Por toda parte, em ambientes civis ou militares, acendiam-se as tochas do idealismo republicano.
  Os tempos que antecederam ao grande feito foram de intensa atividade. Todas as grandes cidades do país se entregavam à propaganda aberta das ideias republicanas.
  Os espíritos mais eminentes do país preparavam o grande acontecimento.
  Então, a 15 de novembro de 1889, com a bandeira do novo regime nas mãos de Benjamin Constant, Quintino Bocaiúva, Lopes Trovão, Serzedelo Correa, Rui Barbosa e toda uma plêiade de inteligências cultas, o Marechal Deodoro da Fonseca proclamou, inopinadamente, no Rio de Janeiro, a República dos Estados Unidos do Brasil.
 O Imperador D. Pedro II recebeu a notícia com amarga surpresa. Afinal, todos os republicanos eram amigos íntimos do monarca. Quem não lhe devia, no Brasil, o patrimônio da cultura e da liberdade?
 O monarca repeliu as sugestões de Espíritos apaixonados da Coroa para a reação. Preparou rapidamente sua retirada, com a família imperial, para a Europa, em obediência às imposições dos revolucionários.
Consigo levou um travesseiro de terra do Brasil, a fim de que o amor da pátria brasileira lhe santificasse a morte, no seu exílio de saudade e pranto.
Eram as vésperas do regresso à Pátria da Imortalidade.
*   *   *
Ao recordarmos, nesta data, o acontecimento, cabe-nos agradecer aos idealistas de então pelo legado. Alguns deles, como Benjamin Constant, foram violentamente criticados pelos monarquistas.
Diziam que se poderia ter esperado que o Imperador morresse. Afinal, já estava bastante idoso. Por que lhe ferir, dessa forma, o coração?
Mas sabemos que para toda decisão importante há um momento certo. E com certeza, aquele o foi.
Recordamos o entusiasmo de Pero Vaz de Caminha, que chegou com Pedro Álvares Cabral ao Brasil, ao se dirigir ao rei de Portugal:
Uma terra tão pródiga que em nela se plantando, tudo dá.
 Será que os ideais de igualdade, de fraternidade e engrandecimento também?
 Com o legado de um território tão grande, uma terra tão rica e a luz do Evangelho do Cristo a brilhar no céu de anil, o que nos falta para sermos a nação mais rica de amor da face da Terra?
  Quando passaremos a nos preocupar mais pelo nosso irmão, pela nação e menos pelos nossos próprios interesses?
  Bem vale aqui a célebre frase do patriota em dias de batalha: O Brasil espera que cada um cumpra seu dever.
  O Brasil cristão aguarda que cumpramos nosso dever de cidadão nobre. Dever de patriota que não somente respeita os símbolos nacionais da bandeira, do brasão, do Hino Nacional, mas vive com dignidade, todos os dias na Terra do Cruzeiro.
*   *   *
  Devemos a Benjamin Constant a adoção da expressiva  legenda da nossa bandeira: Ordem e Progresso.
  A ele se deve também a sugestão de enviar à Princesa Isabel uma petição no sentido de que não se empregassem mais soldados do Exército para prender os escravos que fugiam.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. O fundador da República Brasileira, do livro Homens que fizeram o Brasil, de Luiz Waldvogel, Casa Publicadora Brasileira, e no cap. XXVII do livro Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, pelo Espírito Humberto de Campos, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. FEB.


terça-feira, 3 de novembro de 2015

Novembro Azul


“O mês de novembro é dedicado à campanha nacional para conscientizar os homens sobre a exames que previnem o câncer na próstata. Façam exames preventivos!
FEB a favor da vida!”

domingo, 1 de novembro de 2015

Reflexão Dia de Finados


PESOS INÚTEIS
         Quanto mais a ciência biológica estuda as estruturas íntimas dos seres vivos, mais claramente constata que os fenômenos nascimento e morte são etapas de um processo natural da vida. Mesmo assim, nos agarramos à ideia de que somos separados da Natureza e encaramos a morte como o fim de tudo, numa visão isolada, desumana e insuportável de conceber.
         Não nos auxilia em nada considerar a morte um adversário porque mesmo assim, ela continuará fazendo parte de nossa existência. E ao tentar negá-la, estaremos nos distanciando ainda mais da realidade integral.
     Todavia, ao provar o sentimento de perda, passamos por uma das maiores experiências como seres humanos: somos impulsionados a uma intensa reflexão, conseguindo, a partir daí, observar melhor as verdades transcendentais da Vida.
         Nada se perde no Universo do “Todo-Poderoso”, tudo se transforma de modo maravilhoso, e com o passar do tempo aprendemos a entender e a aceitar a morte, numa visão harmônica e translúcida.
         Em verdade, a morte física não nos tira a vida, mas simplesmente faz com que passemos a transitar por novos caminhos. E como não temos a posse sobre os outros, ou melhor, as pessoas não nos pertencem, a Vida Maior constantemente nos coloca à disposição situações e lugares novos, nos mais diversos planos existenciais, para que possamos nos enriquecer com as múltiplas experiências.
         Somos nômades do Universo, viajantes das vidas sucessivas, na busca do aperfeiçoamento.
         Há inconformados que sofrem por longo tempo a perda de pessoas amadas que passaram para outros níveis espirituais. É realmente aflitiva a saudade mesclada na dor, que abala a alma daquele que vê partir seus entes queridos. Ainda que a dor seja intensa, o homem deve ser honesto consigo mesmo, buscando continuamente uma percepção mais precisa dos processos pessoais de “não-aceitação” em face da morte e uma conscientização do porquê dos sentimentos de rejeição que o mantêm preso a um constante círculo de pensamentos inconformistas.
         Certos indivíduos sentem profunda culpa se não chorarem e não se lastimarem indefinidamente, porque acreditam que as pessoas poderão julgá-lo como desumano e desprovido da capacidade de amar os familiares que partiram.
         Outros, por terem atitudes conservadoras e limitantes a respeito da afetividade, cultuam falecidos entes queridos para sempre, como se não existisse mais ninguém para amar. Exageram numa época de grande felicidade, não acreditam  que possam ter ainda reencontros alegres e vivem amarrados no passado propositadamente.
         Por medo da solidão, certas criaturas lamentam de forma ininterrupta a privação de seus parentes, num fenômeno quase que inconsciente, para chamar a atenção de outros familiares, a fim de que estes supram suas carências afetivas e suas necessidades básicas de consideração.
         Diversas pessoas que já atravessaram leves crises de melancolia, ficam sujeitas a períodos angustiantes ainda mais longos e agravados, quando perdem seus afetos. Sem se dar conta de que, se examinassem com mais cuidado as matrizes dos seus estados depressivos, melhorariam sensivelmente, a que, por projetarem; e que, por projetarem a causa de sua aflição, apenas sobre a perda, sofrem muito sem a mínima condição de vislumbrar a cura definitiva.
         Existem almas que passam a vida inteira ao redor de outras almas, cuidando delas. Por não ter vida própria, estão sujeitas a um grau de dependência e apego enorme. Cultivam a dor como pretexto para sentir-se mais vivas e mais estimuladas, porque tudo que lhes restou foi agarrar-se às lembranças dolorosas na crença de que não podem mais parar de sofrer pela separação dos seres amados.
         Nossos sentimentos resultam dos processos de nossas percepções, emoções e sensações acumuladas ao longo das vidas pretéritas e da vida atual, e é através deles que temos toda uma forma peculiar de sentir e agir.
         Não obstante, analisando nossos sentimentos de perda e interpretando os reais fundamentos de nossas dores, poderemos nos conscientizar se estamos agravando ou não “nosso sentir”. As dores da separação de filhos, cônjuges, irmãos e amigos podem ser agravadas, se a elas juntarmos o sentimento de culpa, remorso, dependência, conservadorismo, medo  e não-aceitação.
         Lembremo-nos, porém, das palavras de Paulo: “E, quando este (corpo) mortal se revestir da imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão?”
         Façamos, dessa forma, uma transubstanciação de nossos padecimentos e pesares, apartando todos os “pesos inúteis", descartando-os e substituindo-os pelas “doces brisas” dos ensinos da Vida Eterna. Agindo assim, veremos abrandar em pouco tempo nosso coração turvado e pesaroso,  que depois se tornará verdadeiramente aliviado e translúcido.

(Do livro Renovando Atitudes – Espírito Hammed, psicografia de Francisco do Espírito Santo Neto)

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

O  LIVRO  ESPÍRITA
P - Qual a importância do Livro Espírita no contexto doutrinário do Espiritismo?
R - O livro espírita é sempre um amigo disponível para dialogar conosco, ensinando-nos o melhor caminho para a aquisição da paz e da felicidade que aspiramos a encontrar.
P - Como você vê o movimento e o trabalho de divulgação do Livro Espírita?
R - Um nobre esforço, a benefício da criatura humana e de toda a comunidade.

INTERESSE CRESCENTE
P - Como explicar a grande procura e interesse pelo Livro Espírita, sobretudo pelos jovens?
R - O homem, especialmente agora na atualidade do mundo, sente a sede de conhecimentos superiores para facear os problemas que lhe dizem respeito, no tocante aos seus próprios destinos de espírito imortal, em experiências na Terra.

O PASSO MAIS SEGURO
P - Qual a sugestão literária que você faria a quem deseja iniciar-se no estudo e conhecimento do Espiritismo?
R - O estudo meditado das obras de Allan Kardec, a nosso ver, é o passo mais seguro.

MENSAGEM AOS DIVULGADORES
P - O que você gostaria de dizer aos confrades que se dedicam com ideal na tarefa de difusão do Livro Espírita?
R - O esforço máximo e desinteressado no bem aos outros, segundo nos parece, é sempre o maior apoio a nós mesmos.

LITERATURA ESPÍRITA INFANTIL
P - Existe algum programa elaborado pela Espiritualidade Maior sobre a literatura espírita infantil, especialmente, além das obras já existentes?
R - Os Benfeitores Espirituais que tenho ouvido, acerca dos livros espíritas, destinados à preparação espiritual da infância, são unânimes em afirmar que se encontram ao dispor dos amigos reencarnados que se dedicam a produzi-los, com base na compreensão e no amor aos pequeninos.

CULTURA DO CORAÇÃO
P - “Educação da Alma; Alma da Educação”, você poderia comentar sobre esta frase de André Luiz?
R - O nosso amigo André Luiz costuma imprimir uma nova expressão à frase, asseverando: “o coração da cultura é a cultura do coração”, enfatizando a nossa necessidade de sublimar os próprios sentimentos.

IMPORTÂNCIA DO EVANGELHO
P - Qual a importância do Evangelho de Jesus para a Humanidade?
R - Creio que a importância do Evangelho de Jesus, em nossa evolução espiritual, é semelhante à importância do sol na sustentação de nossa vida física.

*Entrevista concedida ao confrade Aldo Aguilar Bianco, em Uberaba, a 8/8/1983, e publicada no Boletim da Feira do Livro Espírita, nº 4, setembro de 1983, São Carlos, SP, sob o título: “Chico Xavier responde ao Boletim da FLE”.

Livro “Entender Conversando”  Psicografia: Francisco C. Xavier  Autor Espiritual: Emmanuel

Lembramos que, durante a Feira do Livro em Pelotas, o nosso Posto de Vendas na Biblioteca do Lar Fabiano de Cristo, dará 15% de desconto.

Morrer é voltar para casa

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Ser espírita





"Ser espírita é estar consciente no templo, em casa, no trânsito, na fila, no telefone, na rua, sozinho ou no meio da multidão, na alegria ou na dor, na saúde ou na doença."

sábado, 17 de outubro de 2015

Data de desencarnação de Fabiano de Cristo



FABIANO DE CRISTO

         Espírito da equipe do Anjo Ismael, guardião do Brasil, esteve aqui em destacada atividade religiosa, de 1553 até o fim daquele século, em penoso labor da criação de um novo país.
         No século XVIII, reencarnou no vilarejo de Soengas, província do Minho em Portugal, com o nome de João Barbosa. Estudioso e trabalhador dedicado, em poucos anos amealhou grande fortuna.
         Porém, em sua elevação espiritual inata, puseram-no em contato com os mentores espirituais que lhe sugeriram abandonar as ambições e dedicar-se aos pobres e sofredores.
         Aceitando o chamado do Alto, que lhe preservou o livre arbítrio e os méritos na escolha, com o esquecimento do passado, decidiu-se por retomar o caminho da vida religiosa.
         Desfez-se dos bens, doando-os e ingressou resoluto na ordem menor franciscana, como humilde irmão leigo no Convento de São Bernardino de Sena, posteriormente foi transferido para o Convento de Santo Antônio em 1705, quando por indicação do Frei Boaventura, adotou o nome de Fabiano de Cristo.
         Ali se destacou no trabalho com os carentes, dedicando seu amor, e suprindo suas necessidades materiais. No lado espiritual, aplicava passes com imposição das mãos, utilizava água fluidificada e infusões para curar enfermos.
         Sua fama de santidade e de curador atraía para o convento verdadeiras multidões. Os atos religiosos eram sempre motivo para grande afluência de fiéis mesclados com doentes, deficientes, famintos de pão e justiça.
         Os dias passavam na rotina no Convento, de orações, meditações e ações de caridade em atendimento aos sofredores causaram ao iluminado religioso as marcas físicas da debilitação, refletindo-se no andar arrastado devido aos edemas e as chagas nas pernas.
         Ele chegara a mais de 70 anos e os jejuns e disciplinas de mortificações religiosas apressaram o fim do corpo físico, ocorrendo a desencarnação em 17 de outubro de 1747.
         A notícia causou comoção aos habitantes do Rio de Janeiro, trazendo verdadeira multidão às dependências do Convento, local onde seu corpo foi sepultado.
         Luminosos Espíritos liderados por Francisco de Assis, conduziram o corpo fluídico espiritual do dedicado Servo de Deus, aos Planos Superiores, o qual, após repouso reconstituidor, passou a desempenhar novas tarefas.
         Colônias espirituais socorristas próximas à Crosta necessitavam de lideranças e Fabiano passou a integrá-las com a implantação da Casa Transitória. Sempre inspirado pelo Anjo Ismael, expandiu sua obra de amor pelo imenso território do Brasil.
         Orientando inúmeras instituições, algumas com seu nome como patrono, todas com objetivos sociais e solidários, as quais supervisiona pessoalmente. Estimula legiões de trabalhadores na Terra e no Espaço na causa do Bem. Inspira os médiuns curadores ao uso de ervas medicinais e passes reconstituidores, assim como a doutrinação para Espíritos rebeldes.
         Que Jesus nos conserve fiéis perante a presença deste luminar Espírito benfazejo.
Fontes:

Centro Espírita do Bem – Ano VII – Edição trimestral – 2001 – nº 23; Mergulhando no Mar de Amor – A Vida de Fabiano de Cristo, César Soares dos Reis, Sociedade Editora Espírita F. V. Lorenz – RJ – Brasil, 4ª Ed. 2005.

Les Divas


Ontem à noite aconteceu no Teatro Guarany o espetáculo   Les   Divas",    patrocinado    pela Empresa Expresso Embaixador,   e   com total renda revertida ao Lar   Fabiano de   Cristo   e APAE - Pelotas.   O  espetáculo uniu a música erudita com a regional, envolvendo a todos em momentos de arte, beleza e fraternidade. O Lar Fabiano   de   Cristo    agradece    a    todos   os envolvidos e que Deus continue abençoando  a essas Instituições e a todos que colocam o amor ao próximo como prioridade em suas vidas.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Outubro Rosa

Livros da autora  Antonieta de Castro Sá
Este livro, "Câncer e Vida" é um relato sobre a superação do câncer, mostrando a realidade do tratamento e a possível oportunidade de renascimento. Além disso, pretende oferecer motivações para a pessoa que se descobre com câncer.

A autora desta obra "Câncer e Família" é psicóloga clínica, especializada em atendimento de adolescentes e adultos, e dedicada também ao estudo da psico-oncologia e ao tratamento de paciente de câncer e seus familiares, preocupada com os traumas psicológicos que os atingem. Este livro propõe expor um resumo da convivência da autora, pessoal e profissionalmente, com esta doença.





Estes dois livros temos no acervo da Biblioteca do Lar Fabiano.