sábado, 1 de abril de 2017

O Livro dos Espíritos - 160 anos - Parte 1


No dia 18 de abril iremos comemorar os 160 anos deste livro, que é acima de tudo, o Cristianismo Redivivo, ou o Consolador prometido por Jesus.
Vamos analisar hoje os princípios da Doutrina Espírita: imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o futuro da Humanidade segundo o ensinamento dado pelos Espíritos Superiores com a ajuda de diversos médiuns. Essa obra foi compilada e ordenada por Allan Kardec.
O livro é estruturado da seguinte forma: na primeira parte Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita, Kardec faz um resumo da obra, dividindo as ideias em dezessete pontos. 
Após, encontramos os Prolegômenos (noções preliminares necessárias à compreensão de um livro) e a cepa, que é o fac-símile daquela que foi desenhada pelos Espíritos.  
Cepa"Porás no cabeçalho do livro a cepa que te desenhamos, 
porque é o emblema do trabalho do Criador. Aí se acham reunidos todos os princípios materiais que melhor podem representar o corpo e o espírito. O corpo é a cepa; o espírito é o licor; a alma ou espírito ligado à matéria é o bago. O homem quintessencia o espírito pelo trabalho e tu sabes que só mediante o trabalho do corpo o Espírito adquire conhecimentos". (Espíritos Superiores)
O ramo da videira é a imagem perfeita da relação espírito-matéria. Neste ramo estão os princípios fundamentais da Doutrina Espírita, ou seja, a união do espírito ao corpo físico, através do perispírito. O corpo é a rama da videira, a alma ou espírito unido à matéria é a uva e o espírito é o líquido dentro da uva, seu suco. Através do trabalho, o ser humano transforma o suco em vinho, ou seja, a destila, retira sua quintessência, transforma o espírito em um espírito do mais alto grau, superior, evoluído.
Mais uma divisão compilada por Kardec no Livro dos Espíritos: Livro Primeiro - As Causas Primeiras; Livro Segundo: Mundo Espírita ou dos Espíritos; Livro Terceiro - Leis Morais e Livro Quarto: Esperanças e Consolações.
Duas traduções confiáveis: Guillon Ribeiro e Salvador Gentile.

sexta-feira, 31 de março de 2017

RELEMBRANDO O CODIFICADOR DO ESPIRITISMO




No dia 31 de março relembramos a desencarnação de Allan Kardec, o grande Codificador. Aqui nossa homenagem e o agradecimento por seu trabalho, que nos possibilita  hoje, o retorno aos ensinamentos de Jesus em sua forma mais pura.



EDITORIAL DA REVISTA REFORMADOR DE MARÇO DE 2001

 A vida e a obra de ALLAN KARDEC, o sistematizador da DOUTRINA ESPÍRITA, foram objeto de profundas pesquisas de seus biógrafos, em trabalhos notáveis, na França e no Brasil.
Sua personalidade conquistou reconhecimento, a gratidão e a admiração de milhões de seres humanos que se beneficiam continuamente do que realizou como grande missionário da TERCEIRA REVELAÇÃO.
Têm os espíritas plena consciência de que a Nova Luz procede da Espiritualidade Superior, como o Cristo de Deus à frente de uma plêiade   de Espíritos escolhidos para dar cumprimento à vinda do Consolador prometido por Jesus.
Mas sabem também que a corporificação, no mundo dos homens, do plano da Espiritualidade Superior exigia um mediador humano, um trabalhador com excepcionais qualidades para a missão de grande responsabilidade, que se caracterizasse também pela fidelidade ao compromisso.
O professor Rivail - Allan Kardec - foi esse medianeiro fiel.

Interpretar para um mundo inferior, num corpo doutrinário coerente, extremamente abrangente, como é a Doutrina Espírita, que vem inovar, renovar e implantar conhecimentos novos que contrariam velhas e arraigadas   concepções religiosas  e filosóficas sobre Deus, o Universo e o homem - eis resumidamente, a tarefa gigantesca aceita  e executada pelo Codificador.
Acresce que o objetivo da missão, por sua natureza, não poderia ser imposto, através dos poderes instituídos   pelos homens.
Trabalho essencialmente de esclarecimento, de concepções novas, de conhecimento   íntimo de cada  ser,  teria que se desenvolver  junto das almas, demandando de seu responsável preparo intelectual, método apropriado, segurança nas convicções, repulsa tanto à ingenuidade quanto à credulidade, numa palavra - o bom senso, imperando em todas as circunstâncias.
O Codificador reconstruiu, assim, o edifício da crença baseada na realidade, oferecendo à civilização atual bases morais e religiosas  fundamentadas e seguras com fulcro na Fé iluminada pela Razão, no Amor da criatura ao Criador acima de tudo e ao seu próximo como a si mesma.
Allan Kardec, na grandeza de sua missão bem cumprida, iniciou a Era Espírita-Cristã, que poderá atingir todos os quadrantes deste Planeta  com a Luz do Consolador.

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