Atividades para a Paz
Nunca se
ouviu falar tanto de paz na Terra, como nestes tempos que estamos vivendo. Para
tudo e para qualquer coisa, fala-se de paz.
Mas o que vem a ser a paz? É muito difícil, para quem não é pacífico,
saber o que seja a paz. Para alguns, a paz é a postura das águas paradas. Para
outros, a paz é inércia, é o não fazer nada, é o não ter que se incomodar.
Parece que a paz se torna uma virtude estanque, parada, quando, em realidade, a
paz é exatamente o oposto.
Notamos
ao longo da história, homens e mulheres que se dedicaram ao trabalho da paz e o
fizeram com rara maestria. Lidaram em prol da paz como criaturas ativas,
dedicadas, operosas no seu ideal.
Isso
porque a pessoa pacífica não é uma criatura passiva. O indivíduo pacífico não
está protegendo a própria pele, não tem interesses personalísticos. Ele visa o
bem comum, está sempre propenso a trabalhar em prol do bem comum.
A
criatura passiva pensa em si, em não se incomodar, em não se aturdir. Vemos,
por vezes, pessoas dando abraço simbólico nas árvores. Contudo, destroem
plantas, cortam florestas. E outras, dão abraços simbólicos em prédios públicos
e mas tarde os picham.
Outros
abraçam lagos, fontes, rios, mananciais diversos em nome da paz, do verde, da
Ecologia mas lhes atiram latas, garrafas, sacos plásticos, pelas janelas dos
seus veículos ou do ônibus, em nome da sua passividade.
O
pacífico procura uma lixeira para os detritos, preservando a natureza. O
passivo os atira em qualquer lugar, ajustando-se à ideia de que aquilo já
estava sujo. Empurra cada vez mais os problemas para frente, alegando que os
problemas já existiam.
É a paz
que carregamos dentro de nós que, gradativamente, explode, vaza da nossa
realidade e faz com que as pessoas em torno se banhem na nossa paz. Essa paz
que de nós extravasa contagia a sociedade em que vivemos que, apaziguada, com a
nossa influência, com a nossa participação, espalhará a paz para o mundo.
Então, todos seremos, sem dúvida, muito mais felizes.
Vida e Valores - uma seleção de textos
adaptados para a escrita que foram gravados pelo orador espírita Raul Teixeira
para a FEP - Federação Espírita do Paraná.
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