domingo, 18 de setembro de 2016

NECESSIDADE DA MEDITAÇÃO


"Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem..., e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem." (Mateus, 5:44)


A meditação é recurso valioso para uma existência sadia e tranquila. Mediante ela, o homem adquire o conhecimento de si mesmo, penetrando na sua realidade íntima e descobrindo inexauríveis recursos que nele jazem inexplorados.
Meditar significa reunir os fragmentos da emoção num todo harmonioso que elimina as fobias e as ansieddes, liberando os sentimentos que encarceram o indivíduo, impossibilitando-lhe o avanço para o progresso.
As compressões e excitações do mundo agitado e competitivo, bem como as insatisfações e rebeldias íntimas geram um campo de conflito na personalidde, que termina por enfermar o indivíduo que se sente desagregado.
A meditação enseja-lhe a terapia de refazimento, conduzindo-o aos valores realmente legítimos pelos quais deve lutar.
Não se faz necessária uma alienação da sociedade; tampouco a busca de fórmulas ou de práticas místicas; ou a imposição de novos hábitos em substituição a dos anteriores, para adquirir-se um estado de paz, decorrente da meditação.
Algumas instruções singelas são úteis para quem deseje renovar as energias, reoxigenar as células da alma e revigorar as disposições otimistas para a ação do progresso espiritual.
A respiração calma e profunda, em ritmo tranquilo, é fator preponderante para o exercício da meditação.
Logo após, o relaxamento dos músculos, eliminando os pontos de tensão nos espaços físicos e mentais, mediante a expulsão da ansiedade e da falta de confiança.
Em seguida, manter-se sereno, imóvel quanto possível, fixando a mente em algo belo, superior e dinâmico, qual o ideal de felicidade, além dos limites e das impressões objetivas.
Esse esforço torna-se uma valiosa tentativa de compreender a vida, descobrir o significado da existência, da natureza humana e da própria mente.
Por esse processo, há uma identificação entre a criatura e o Criador, compreendendo-se, então, quem se é, porquê e para que se vive. 
Não é o momento de interrogções do intelecto, o da meditação; é de silêncio.
Não se trata de fugir da realidade objetiva; mas de superá-la.
Não se persegue um alvo à frente; antes se harmoniza no todo.
Não se aplicam métodos complexos ou conceitos racionais; porém, se anula a ação do pensamento para sentir, viver e tornar-se luz.
O indivíduo, na sua totalidade, medita, realiza-se, libera-se da matéria, penetrando na faixa do mundo extra-físico.
Os pensamentos e sentimentos, inicialmente, serão parte da meditação, até o momento em que já não lhe seja necessário pensar ou aspirar, mas, apenas, ser.
Habitua-te à meditação, após as fadigas.
Poucos minutos ao dia, reserva-os à meditação, à paz que renova para outros embates.
Terminando o teu refazimento ora e agrdece a Deus a bênção da vida, permanecendo disposto para a conquista dos degraus de ascensão que deves galgar com otimismo e vigor.

(Alegria de Viver - Joanna de Ângelis e Divaldo Franco)





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