“Dai
a quem vos pede, e não volteis as costas ao que deseja lhe empresteis.” (Mateus, 5:42)
À inteligência delegou a
Divindade os recursos para gerar as bênçãos de que o homem necessita para seu crescimento.
A ele cabe o ministério de
mudar as estruturas ambientais, produzindo fatores que ensejam o conforto e favorecem
a alegria.
A conquista do dinheiro
faz parte do seu programa, em se considerando a condição de vida na Terra, em
que as trocas se fazem sob a injunção das moedas que propiciam riquezas e
misérias.
A riqueza, portanto, está
presente no organograma do processo de crescimento da criatura.
Quando mal aplicada, ou
posta a serviço do egoísmo, ou responsável pela carência noutras mãos, dá
surgimento à pobreza, que não é de Deus, mas dos seus administradores humanos
infiéis.
Faz parte da fatalidade
das leis soberanas da vida a felicidade. Alcançá-la mediante o investimento do
amor é recurso de que se devem valer todos quantos, malogrando, tombam no
impositivo do sofrimento, em cujas faixas comportamentais de ação, a escassez
de recursos amoedados se apresenta como metodologia eficiente de reeducação.
Tem, portanto, o homem o
direito de lutar pela riqueza, desde que se não afadigue pelo supérfluo,
utilizando-se da mesma para propiciar oportunidades felizes, multiplicar
empregos, promover o próximo, ampliar as áreas da educação, da moradia, da
saúde.
Considera nas tuas
aspirações de progresso e de riqueza tudo quanto é necessário ou supérfluo.
Seja tua abastança razão
de alegria para muitos, além do teu estreito círculo afetivo.
Se, todavia, não lograres
acumular bens transitórios, tem em mente a importância dos valores eternos e
não desfaleças no afã de progredir onde te encontres e sob quais injunções te
demores.
Não situes as tuas metas
apenas na conquista das riquezas materiais, mantendo a recordação do
ensinamento do Mestre que “nem só de pão
vive o homem”, apoiando-te na “palavra de Deus” e sendo feliz com os recursos de que disponhas, o que não
significa manteres-te em indiferença pelos bens humanos ou fugindo do trabalho,
que é o grande gerador de todos os valores da vida.
(Alegria de Viver - Joanna de Ângelis e Divaldo Franco).
(Alegria de Viver - Joanna de Ângelis e Divaldo Franco).
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